
Por: Assessoria de Imprensa
O setor de serviços prestados às empresas – que engloba limpeza, facilities, gestão de resíduos e recursos humanos, segue em trajetória positiva e tem sido um dos pilares do mercado de trabalho formal em 2025. Entre janeiro e julho, o Brasil registrou saldo positivo de mais de 80 mil empregos formais nas atividades ligadas à Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Asseio e Conservação (Febrac), segundo levantamento com base nos dados do Novo Caged.
Os números mostram que o setor mantém papel relevante na retomada do emprego, especialmente em segmentos como coleta e tratamento de resíduos (CNAEs 3811 a 3822), asseio e conservação de edifícios (8121 e 8111) e gestão de mão de obra e recursos humanos (7820 e 7830). “Essas atividades representam o coração da economia de serviços porque mantêm o funcionamento das cidades e das empresas, ao mesmo tempo em que geram oportunidades em todas as regiões do país”, afirma Edmilson Pereira, presidente da Febrac.
De acordo com os dados consolidados de janeiro a julho, as regiões Sudeste e Nordeste lideram o saldo positivo de empregos formais, com 39,3 mil e 24,6 mil novas vagas, respectivamente. O Sul registrou 16,8 mil postos criados; seguido pelo Norte, com 3,5 mil; e o Centro-Oeste, com desempenho estável. Esses resultados reforçam a capilaridade do setor, presente em milhares de empresas que operam em serviços essenciais como limpeza urbana, controle de pragas, tratamento de resíduos e medição de consumo de energia e água.
“Nosso segmento não apenas gera empregos, mas também garante dignidade, saúde pública e sustentabilidade. São atividades que movimentam a economia real e contribuem diretamente para os indicadores ambientais e sociais do país”, destaca Pereira. Segundo ele, o fortalecimento das políticas de capacitação e formalização tem sido decisivo para manter o crescimento do setor, que emprega milhões de brasileiros.
A Febrac representa empresas responsáveis por serviços fundamentais ao cotidiano urbano, como limpeza, asseio, conservação, gestão de resíduos e facilities. O segmento, de forte presença masculina sendo 53,54% composto por homens e 46,46% por mulheres, tem mostrado resiliência mesmo diante de desafios econômicos, consolidando-se como um dos maiores empregadores do país.
No cenário macroeconômico mais amplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 3,4% em 2024, para cerca de R$ 11,7 trilhões. Para 2025, as projeções do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicam uma expansão da economia em torno de 2,4%, com o setor de serviços (no qual se inserem as atividades representadas pela Febrac) estimado para crescer cerca de 1,9% neste ano.
“Esse cenário ressalta a importância estratégica das empresas de asseio, conservação, tratamento e coleta de resíduos e gestão de facilities”, afirma o presidente da Febrac, Edmilson Pereira, lembrando que elas atuam como sustentáculo da economia de serviços num momento de ritmo contido do crescimento, garantindo empregos, renda e operação nas cadeias urbanas e empresariais.