03.06.2025 - MTE lança série de boletins com boas práticas em negociação coletiva

(www.gov.br)

Iniciativa semanal destaca cláusulas que promovem equidade, inclusão e sustentabilidade no mundo do trabalho, com base em mais de 90 mil acordos analisados pelo DIEESE

A partir desta segunda-feira (2), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) passará a divulgar, semanalmente, exemplos de boas práticas em negociação coletiva trabalhista, registrados no Sistema Mediador — plataforma que reúne informações sobre acordos e convenções coletivas firmados por entidades sindicais em todo o país.

De acordo com a coordenadora-geral de Relações do Trabalho, Rafaele Rodrigues, os boletins foram elaborados em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que analisou mais de 75 mil acordos coletivos e 16 mil convenções coletivas, identificando cláusulas voltadas à promoção da equidade, inclusão, sustentabilidade e melhores condições de trabalho.

“Reunimos exemplos concretos de cláusulas pactuadas entre sindicatos laborais, patronais e empresas, que tratam de temas como equidade racial, direito à creche, inclusão de jovens e pessoas LGBTQIAPN+ e enfrentamento das mudanças climáticas”, destaca.

O secretário de Relações do Trabalho, Marcos Perioto, destaca que a divulgação dos boletins tem como objetivo apresentar experiências concretas viabilizadas por meio do diálogo social, capazes de impulsionar avanços significativos na promoção da justiça social, da diversidade e da proteção ambiental no mundo do trabalho.

“Por meio das negociações, é possível avançar em temas como melhoria das condições de trabalho, redução das desigualdades, promoção do trabalho decente, inovação social, sustentabilidade e fortalecimento da participação dos trabalhadores”, salienta.

Os boletins resultam do termo de fomento firmado entre o Ministério do Trabalho e Emprego e o DIEESE. Para o técnico do DIEESE, Daniel Ribeiro, a negociação coletiva desempenha um papel estratégico na ampliação de direitos e garantias para os trabalhadores.

“Nesse sentido, torna-se essencial identificar e divulgar cláusulas que observem a legislação e estabeleçam garantias mais benéficas aos trabalhadores, contribuindo para relações laborais mais equitativas e para a valorização das condições de trabalho”, observa.

Boas práticas em negociações coletivas – Equidade Racial

O primeiro tema da série Boas Práticas em Negociação Coletiva é Equidade Racial, com destaque para cláusulas pactuadas que enfrentam a discriminação, asseguram igualdade salarial e promovem a diversidade nas contratações. As práticas identificadas demonstram o potencial do diálogo social para impulsionar a construção de um mercado de trabalho mais justo, inclusivo e representativo.

Acesse aqui o primeiro boletim da série, que reúne 20 exemplos concretos de cláusulas firmadas em 2023, reforçando o compromisso com a transformação social por meio da negociação coletiva.

Fonte: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/noticias-e-conteudo/2025/junho/mte-lanca-serie-de-boletins-com-boas-praticas-em-negociacao-coletiva

03.06.2025 - Empresas buscam funcionários para lidar com reforma tributária

(www.cnnbrasil.com.br)

Pesquisa mostra que 53% das companhias irão contratar ao menos três novos colaboradores para lidarem com as mudanças

João Nakamura, da CNN, em São Paulo

As empresas no Brasil estão buscando profissionais qualificados para lidar com as mudanças promovidas pela reforma tributária e, assim, adaptar o cotidiano da companhia ao novo sistema, segundo levantamento da Robert Half, consultoria global especializada em soluções de talentos, cedido com exclusividade à CNN.

O levantamento aponta que 53% das empresas devem contratar ao menos três novos colaboradores.

As empresas questionadas indicam que estão em busca de:
- Profissionais para backfill da equipe responsável (69%);
- Especialistas em tecnologia com o objetivo de suprir demandas de parametrização e implementação das soluções fiscais (44%);
- Mão de obra qualificada para auxiliar no diagnóstico e entendimento dos impactos da reforma (37%).

“No cenário atual, em que o Brasil apresenta as menores taxas de desemprego da história, tanto para a população em geral quanto para profissionais qualificados, a disputa por talentos tende a se intensificar", diz Vitor Silverio, diretor da Robert Half.

"Companhias que não se anteciparem correm o risco de enfrentar escassez de mão de obra e de sobrecarga nas equipes atuais".

O diretor da Robert Half ressalta que o período de transição, que inicia em 2026, é uma complexidade adicional neste processo, uma vez que ambos os modelos atual e o da reforma estarão em vigor.

Ele orienta que as empresas já devem entrar neste período preparadas, e não esperar a chegada da transição para buscar profissionais que compreendam do processo.

Entre as áreas mais demandadas nesse momento, a pesquisa aponta, em ordem:

1. Fiscal;
2. Contábil;
3. Tecnologia da Informação (TI);
4. Jurídico.

A Robert Half ainda destaca que 58% das contratações serão para vagas fixas, sendo as funções mais procuradas as de:
- Analista tributário;
- Analista contábil;
- Advogado(a) tributarista;
- Especialista em compliance tributário;
- Analista de sistemas ERP (foco em módulos fiscais);
- Gerente de tributos.

Já as vagas para projetos temporários, que representam 42% dos profissionais buscados, são:
- Consultor(a) de ERP - Fiscal/tributário;
- Especialista em parametrização de sistemas;
- Analista de negócios;
- Assistentes fiscais;
- Consultor(a) jurídico tributário;
- PMO (com conhecimento em tributação);
- Profissionais de TI com foco em integração e automatização tributária).

A Robert Half também observou as hard skills (habilidades técnicas) e soft skills (habilidades comportamentais) que são buscadas nos profissionais. São elas:
- Programação;
- Excel avançado;
- Key users de sistemas (SAP, Oracle, etc);
- Compliance tributário;
- Parametrização de sistemas ERP (SAP, Oracle, TOTVS, etc);
- Contabilidade fiscal e regulatória;
- Ferramentas de BI para análise de impactos fiscais;
- Capacidade analítica;
- Comunicação com stakeholders técnicos e não técnicos;
- Resiliência;
- Proatividade e espírito colaborativo;
- Agilidade;
- Adaptabilidade.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/negocios/empresas-buscam-funcionarios-para-lidar-com-reforma-tributaria/

04.06.2025 - Governo vai apresentar medidas fiscais depois de reunião com líderes no domingo, diz Haddad

(veja.abril.com.br)

Ministro da Fazenda disse está atendo pedido "singelo" dos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e e Davi Alcolumbre

Por Camila Pati, Felipe Erlich

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que vai se reunir com líderes partidários para apresentar medidas de ajuste fiscal alternativas ao aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF)no próximo domingo, 8. Haddad disse que só haverá uma apresentação oficial das medidas depois da reunião. “Não é um mero anúncio que nos interessa”, disse durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 3, ao frisar a necessidade de um alinhamento prévio entre os poderes Executivo e Legislativo acerca das novas medidas fiscais. Sobre o teor das propostas a serem apresentadas, o ministro se limitou a dizer que as medidas fiscais são “justas” e “sustentáveis”.

A espera até depois de domingo para apresentar as propostas após a reunião com os líderes foi um pedido “singelo” dos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AL). Segundo ele, tanto Motta quanto Alcolumbre estão bastante seguros que as medidas fiscais propostas são justas e sustentáveis, tanto do ponto de vista social quanto econômico. “Nós estamos todos registrando essa sintonia que há hoje entre a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o governo federal”, disse Motta.

Já o presidente do Senado reforçou a necessidade da agenda de corte de gastos trazer ganhos no longo prazo, com mudanças substanciais na estrutura fiscal do país — diferentemente do que ocorreu com o aumento do IOF, uma medida de cunho arrecadatório e praticamente emergencial. “Nós não podemos discutir um decreto (do IOF) se não discutirmos uma agenda estruturante de país”, disse Alcolumbre. Para tanto, o parlamentar do Amapá afirmou que o Congresso está disposto a enfrentar “agendas sensíveis”.

Sobre o prolongamento do aumento do IOF, Haddad disse que precisa da aprovação de parte das medidas de ajuste para que seja possível rever o decreto que aumentou o IOF. “Tem a lei de responsabilidade fiscal, tem o arcabouço fiscal, tenho uma série de constrangimentos legais”, explicou o ministro.

Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/governo-vai-apresentar-medidas-depois-de-reuniao-com-lideres-partidarios-no-domingo/#google_vignette

04.06.2025 - Trabalhadores vinculam mais de 35% da renda com consignado CLT, diz estudo

(www.cnnbrasil.com.br)

Levantamento considera primeiro mês de vigência da Medida Provisória nº 1292, que entrou em vigor em março

Cristiane Noberto, da CNN, em Brasília

Quase um quarto dos trabalhadores que contrataram crédito consignado pelo novo modelo do Crédito do Trabalhador comprometeram mais de 35% do salário com parcelas — acima do limite definido pelo governo federal —, segundo uma pesquisa do Serasa Experian divulgada nesta semana.

O levantamento considera o primeiro mês de vigência da Medida Provisória nº 1292, que entrou em vigor em março e passou a permitir que empresas sem convênio com bancos operem com o consignado privado.

O estudo também aponta que 5% dos colaboradores analisados tinham mais de um empréstimo consignado ativo, o que não é permitido pelas regras da MP, mesmo que haja margem disponível.

A pesquisa mostra ainda que, em média, 40% dos funcionários de uma empresa têm contratos de consignado ativo, com dois empréstimos por pessoa. Em uma organização com cinco mil empregados, isso pode significar a gestão de até quatro mil contratos simultaneamente.

O levantamento também aponta que a MP vem ampliando a concorrência entre instituições financeiras. Segundo o estudo, 35% dos contratos foram firmados com credores sem vínculo anterior com os empregadores — acesso que só foi possível com o novo modelo.

Segundo o CEO da SalaryFits, Délber Lage, a nova sistemática exige cuidado redobrado com o cálculo da margem consignável.

“Alguns trabalhadores têm experimentado um maior comprometimento de renda, pois o novo cálculo pré-estabelecido não leva em consideração possíveis descontos em folha que podem ocorrer mensalmente, como coparticipações de plano de saúde, que reduzem o salário líquido do colaborador”, explica.

Lage ainda destaca que o controle sobre a contratação de empréstimos deve incluir a verificação de múltiplos contratos ativos por colaborador, o que é proibido pelas regras do programa.

Segundo ele, diante do alto volume e da complexidade das operações, é essencial que as empresas automatizem e atualizem seus processos o quanto antes para evitar erros e garantir conformidade.

Lage também ressalta que já existem soluções tecnológicas capazes de realizar essa gestão de forma automática e sem custos para o setor de Recursos Humanos, uma vez que os encargos são arcados pelas próprias instituições financeiras que concedem os empréstimos.

O estudo analisou 2.200 contratos no período de 21 de março a 20 de abril, considerado o primeiro mês completo após a entrada em vigor da MP.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/financas/trabalhadores-vinculam-mais-de-35-da-renda-com-consignado-clt-diz-estudo/

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